Viajar, pode ser um momento de pausa na rotina — mas não precisa de significar um intervalo no cuidado com a saúde. Pelo contrário, manter-se ativo durante a viagem pode trazer benefícios imediatos e tornar toda a experiência mais leve, equilibrada e energizante.
Sabia que alguns minutos de movimento por dia são suficientes para manter a energia em alta durante a viagem? A circulação torna-se mais eficiente, evitando aquela sensação de rigidez muscular típica das longas horas sentado. Para além disso, manter algum nível de atividade ajuda a controlar o colesterol, a estabilizar a pressão arterial e a regular o peso, mesmo fora do contexto habitual. Outro efeito menos falado, mas muito importante, é a regulação do apetite. O corpo responde melhor às verdadeiras necessidades quando se mantém ativo, o que favorece escolhas alimentares mais equilibradas — mesmo quando as tentações são muitas.
Que diferença poderá sentir ao chegar, caso mantenha o corpo em movimento ao longo da viagem?
➔ Um plano realista para manter a atividade
1. A primeira etapa é mental. Vale a pena olhar para a agenda da viagem e reconhecer os desafios antecipadamente: diferenças horárias, compromissos prolongados ou desconhecimento do local. Ao identificar estas barreiras, torna-se mais fácil encontrar soluções viáveis e adaptar o plano de forma flexível.
2. Manter a atividade física fora de casa não exige um ginásio completo nem grandes equipamentos. Basta integrar pequenas rotinas de movimento, adaptadas ao espaço disponível. No quarto de hotel, por exemplo, é possível realizar exercícios simples com o peso do corpo. Durante as esperas em aeroportos ou estações, breves pausas ativas ajudam a manter o corpo desperto. E no exterior, uma caminhada matinal ou o uso de um transporte ativo, como a bicicleta, são formas práticas de explorar o destino e manter-se em movimento ao mesmo tempo.
3. Estabelecer um objetivo concreto para cada dia pode fazer toda a diferença. Seja atingir um número mínimo de passos ou reservar vinte minutos para alongamentos, o importante é definir metas claras, ajustadas ao ritmo da viagem. O ideal é que estas metas sejam desafiantes, mas realistas — suficientemente estimulantes para gerar motivação, mas possíveis de cumprir sem frustração.
4. Acompanhar os passos com uma aplicação pode ser uma fonte de motivação. Quem prefere o lado prático pode planear com antecedência os percursos a seguir. Pode também tirar partido do movimento como oportunidade de convívio, convidando alguém para uma caminhada partilhada. Ou pode testar algo novo: uma aula local, uma atividade aquática ou uma experiência de grupo diferente e divertida.
Independentemente do estilo, há sempre uma forma de integrar o movimento de forma natural, personalizada e, até, prazerosa.
➔ Recompensa que inspira continuidade
Associar a prática da atividade física a pequenas recompensas pode reforçar a vontade de repetir. Uma visita cultural extra, um momento relaxante numa esplanada ou até registar a experiência com uma fotografia são formas simples de celebrar o compromisso consigo próprio.
➔ Antes de partir
O convite é simples: antes de fechar a bagagem, vale a pena definir duas ações de movimento para o primeiro dia fora de casa. Criar um lembrete digital ajuda a não esquecer. No regresso, é tempo de refletir: que benefícios sentiu? O que correu bem? E o que gostaria de manter na próxima viagem?
Porque cada passo conta. E mesmo em viagem, é possível cuidar da saúde, da energia e do bem-estar.